Denominada
como a sétima arte, o cinema conquistou multidões no decorrer destes anos. A
data de 28 de Dezembro de 1895 é, sem dúvida alguma, uma data muito especial no
que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris,
os Irmãos Lumière fizeram uma
apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo(um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um
(máquina de filmar, de revelar e projetar). A primeira sessão pública, organizada
pelos irmãos Lumière em 1895, foi rápida e barata. Os 33 assentos que foram disponibilizados
no café foram ocupados por cerca de 20 minutos. As cenas apresentadas eram bastante simplórias,
sendo uma delas a de um trem chegando a uma estação. Em poucos meses, todas as
grandes cidades da Europa tinham filmes em exibição.
Hoje em dia, o cinema
baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. Mas antigamente, os
primeiros filmes produzidos eram os famosos filmes mudos. O cinema mudo, não possuía uma trilha sonora de acompanhamento que correspondesse
diretamente às imagens exibidas. Assim, as vozes eram substituídas normalmente
por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executados no momento da exibição.
Nos filmes mudos, para o entretenimento da platéia, o diálogo era transmitido
através de gestos suaves, mímica e letreiros
explicativos. Em 1926, a produtora Warner Brothers introduziu um sistema de som chamado Vitaphone.
O Vitaphone era, basicamente, uma gravação de som sobre um disco. Logo no ano
seguinte (1927), a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema
tinha alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem
som. E em 1928 o filme "The Lights of New York"
também criado pela Warner , se
tornou o primeiro filme com som totalmente sincronizado. Com esse avanço,
em 1929, quase todo o cinema de Hollywood já era produzido com sons. Já no
resto do mundo, por questões econômicas, o avanço chegou um pouquinho mais
devagar.
Confira os principais movimentos e diretores europeus.
1920
Expressionismo
Alemão
Sombras,
loucura e grotesco são os atores principais do cinema alemão. O movimento tenta
representar o clima pós-guerra que toma conta do país e dura até a ascensão de
Hitler.
Avant-Garde
Francesa
Artistas
das vanguardas plásticas trazem inovações às telas.
Experimentalismo Soviético
A
falta de película nas faculdades de Moscou leva estudantes de cinema a
descobrir a montagem: usando vários pedaços de filmes famosos e a justaposição
de imagens, criam uma nova obra.
Década
de 1940
Neo-Realismo
Italiano
Temas
sociais, atores não-profissionais e gravações fora de estúdio.
Década
de 1950:
Ingmar
Bergman
Memória,
psique e dores existenciais são temas tão presentes na sua filmografia, que
acabaram se tornando personagens de sua obra.
Década
de 1980:
Pedro
Almodóvar
Com
linguagem televisiva, beirando o folhetim, Almodóvar costura a sua filmografia
de toques biográficos com o tema recorrente do desejo.
1910
Cinema
Mudo
Fãs
dos melodramas de Charles Dickens, os diretores D.W. Griffith e Charles Chaplin
se tornam os nomes do cinema mudo americano.
1930
Cinema
de Gênero
Com
o advento do cinema falado, os produtores decidem fazer do som o personagem
principal do cinema. Musicais aparecem em massa e inauguram a época de ouro do
cinema americano. Mas Hollywood não vive só de músicas.
Década
de 1940
Orson
Welles
Para
irritar um desafeto, Welles faz sua estréia no cinema. A rusga rendeu à sétima
arte um dos melhores filmes da história: Cidadão Kane.
1950
Exploitation
Ao
pé da letra, o termo quer dizer exploração. O gênero se refere aos chamados
filmes B, feitos com pouca grana e sem méritos artísticos.
1970
Nova
Geração
Capitaneados
por Francis Ford Coppola e saídos da faculdade, os jovens Martin Scorcese,
Brian De Palma, Steven Spielberg e George Lucas invadem Hollywood, trazendo
muito lucro aos estúdios com filmes em que a violência e a rebeldia são a
tônica.
1980
/ 1990 / 2000
Blockbusters
Efeitos
especiais levam fantasia e imaginação de volta ao cinema. O resultado:
bilheterias astronômicas, seqüências milionárias e o futuro da sétima arte. A
tecnologia, cada vez mais presente nos equipamentos e nas telas, permite até
driblar ataques de estrelismo, usando atores virtuais.
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