sexta-feira, 22 de maio de 2015

A História da Sétima Arte: O cinema.

Denominada como a sétima arte, o cinema conquistou multidões no decorrer destes anos. A data de 28 de Dezembro de 1895 é, sem dúvida alguma, uma data muito especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo(um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). A primeira sessão pública, organizada pelos irmãos Lumière em 1895, foi rápida e barata. Os 33 assentos que foram disponibilizados no café foram ocupados por cerca de 20 minutos. As cenas apresentadas eram bastante simplórias, sendo uma delas a de um trem chegando a uma estação. Em poucos meses, todas as grandes cidades da Europa tinham filmes em exibição.


Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. Mas antigamente, os primeiros filmes produzidos eram os famosos filmes mudos.  O cinema mudo, não possuía uma trilha sonora de acompanhamento que correspondesse diretamente às imagens exibidas. Assim, as vozes eram substituídas normalmente por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executados no momento da exibição. Nos filmes mudos, para o entretenimento da platéia, o diálogo era transmitido através de gestos suaves, mímica e letreiros explicativos. Em 1926, a produtora Warner Brothers introduziu um sistema de som chamado Vitaphone. O Vitaphone era, basicamente, uma gravação de som sobre um disco. Logo no ano seguinte (1927), a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema tinha alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som. E em 1928 o filme "The Lights of New York"  também criado pela Warner , se tornou o primeiro filme com som totalmente sincronizado. Com esse avanço, em 1929, quase todo o cinema de Hollywood já era produzido com sons. Já no resto do mundo, por questões econômicas, o avanço chegou um pouquinho mais devagar.

Confira os principais movimentos e diretores europeus.


1920

Expressionismo Alemão
Sombras, loucura e grotesco são os atores principais do cinema alemão. O movimento tenta representar o clima pós-guerra que toma conta do país e dura até a ascensão de Hitler.

Avant-Garde Francesa
Artistas das vanguardas plásticas trazem inovações às telas. 

Experimentalismo Soviético
A falta de película nas faculdades de Moscou leva estudantes de cinema a descobrir a montagem: usando vários pedaços de filmes famosos e a justaposição de imagens, criam uma nova obra. 

Década de 1940

Neo-Realismo Italiano
Temas sociais, atores não-profissionais e gravações fora de estúdio. 

Década de 1950:

Ingmar Bergman
Memória, psique e dores existenciais são temas tão presentes na sua filmografia, que acabaram se tornando personagens de sua obra.

Década de 1980:

Pedro Almodóvar
Com linguagem televisiva, beirando o folhetim, Almodóvar costura a sua filmografia de toques biográficos com o tema recorrente do desejo.

1910

Cinema Mudo
Fãs dos melodramas de Charles Dickens, os diretores D.W. Griffith e Charles Chaplin se tornam os nomes do cinema mudo americano.

1930

Cinema de Gênero
Com o advento do cinema falado, os produtores decidem fazer do som o personagem principal do cinema. Musicais aparecem em massa e inauguram a época de ouro do cinema americano. Mas Hollywood não vive só de músicas. 

Década de 1940

Orson Welles
Para irritar um desafeto, Welles faz sua estréia no cinema. A rusga rendeu à sétima arte um dos melhores filmes da história: Cidadão Kane.

1950

Exploitation
Ao pé da letra, o termo quer dizer exploração. O gênero se refere aos chamados filmes B, feitos com pouca grana e sem méritos artísticos. 

1970

Nova Geração
Capitaneados por Francis Ford Coppola e saídos da faculdade, os jovens Martin Scorcese, Brian De Palma, Steven Spielberg e George Lucas invadem Hollywood, trazendo muito lucro aos estúdios com filmes em que a violência e a rebeldia são a tônica.

1980 / 1990 / 2000

Blockbusters

Efeitos especiais levam fantasia e imaginação de volta ao cinema. O resultado: bilheterias astronômicas, seqüências milionárias e o futuro da sétima arte. A tecnologia, cada vez mais presente nos equipamentos e nas telas, permite até driblar ataques de estrelismo, usando atores virtuais. 

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